
Quando pequenos, pensamos no que queremos ser futuramente. Muitas vezes, aquela certeza de quando se era criança passou a ser uma incerteza. São muitas as opções e talvez a que iremos escolher pode não dar certo. Cada pessoa traz dentro de si um dom para alguma coisa, uns se dão melhor com o público, outros com desenho, outros com a tão temida matemática. E isso faz com que sejamos diferentes uns dos outros. Assim, ficamos em dúvida na hora de escolher a nossa vocação ou uma profissão que está em alta no mercado. Na verdade, uma profissão que está em alta hoje, pode não estar com tudo daqui a alguns anos; e provavelmente a profissão escolhida não trará felicidade.
Sofremos grande pressão para a escolha do nosso futuro, por meio dos pais, amigos, status profissional, entre outros. A mídia e os modelos de professores também influenciam na hora da escolha correta. Devemos levar em consideração a ajuda dada por eles, mas lembrar que é nós quem devemos escolher o que queremos ser. A troca de ideias com os colegas, as conversas em família, a observação das próprias habilidades pode ajudar muito. Refletir sobre nosso projeto de vida, e o que nos leva a escolher determinado curso pode servir para alguma coisa.Também há guias, revistas, manuais de profissão, cursos, internet e diversos meios que podem ser útil nesta hora.
Como diria nossa professora de história Wanusa Aparecida Scheimann “ o histórico escolar é o passaporte para qualquer profissão”, isso significa que devemos batalhar pelos nossos sonhos desde cedo, botar a cara nos estudos e ir atrás do que realmente queremos.
Se fizermos a escolha certa, teremos de correr atrás para conseguir um emprego depois do diploma entregue. Se durante a faculdade, ou depois de completa, surgir dúvidas, e a certeza de que essa foi uma escolha errada, pesquisar e se informar ainda mais pode ser uma boa opção para tentar de novo. Refletir sobre nosso projeto de vida, e o que nos leva a escolher determinado curso pode servir para alguma coisa.
A chave do sucesso para qualquer carreira é fazer aquilo que gosta, porém, é trabalho e não lazer, portanto, haverá muitos problemas durante sua vida profissional, mas ela é fundamental para suprir nossas necessidades para assim podermos viver. Pensar sempre no mínimo duas vezes antes de tomar qualquer iniciativa e fazer algo que realmente possa fazer com que tenhamos um futuro melhor.
Depoimentos
Conversamos com alguns profissionais sobre essa questão. Eles nos responderam à esta pergunta: O que você levou em consideração na hora de escolher sua profissão?
Raul Imhof
Profissão: Gerente Regional
Setor: administração educacional.
"Desde criança, tinha uma grande curiosidade em aprender e buscar novos conhecimentos. Também sempre fui um apaixonado pela Leitura, buscando conhecimento e entretenimento. Com o tempo, este gosto pelo aprender e pela leitura transformou-se em interesse pela Educação.Comecei então a fazer o Curso Normal Regional (que na época correspondia ao ensino fundamental de 5a a 8a série e era chamado de "Ginásio" com currículo já encaminhando para a formação de professor). Terminado o Curso Normal Regional que correspondia a 04 (quatro) anos de estudo iniciei o Curso Normal ( hoje Magistério) a nível de Ensino Médio.Este Curso era dirigido para formação de Professores e tinha a duração de 03 anos. Terminado o Curso, fiz concurso público e iniciei o meu trabalho, no ano de 1966, no campo da educação que continua até hoje.Mais tarde formei-me em Letras, fiz pós graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos e recentemente conclui o Curso de Bacharel em Direito pela UNIDAVI.Penso que ao escolher minha profissão procurei aliar o meu gosto pela busca do conhecimento e o desejo de estar em contato com este conhecimento e poder transmiti-lo aos outros.Fazer o que gostamos é fundamental para a realização pessoal e sucesso no trabalho."
Professora: Wanusa Aparecida Scheimann
Formação: Licenciatura Plena e Bacharelado em História
Especialização: Gestão Escolar
Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
"Comecei a trabalhar ainda muito jovem com 16 anos no município de Leoberto Leal, lecionando como professora substituta quando algum professor entrava em licença, então, sem perceber estava adquirindo um gosto maior por aquilo que estava aprendendo a fazer. Então não posso dizer que “escolhi” ser professora, na verdade foi uma consequência e quando me dei conta percebi que era o que eu realmente sabia fazer e fazia com satisfação.
Gosto de estar em contato com as pessoas (não suporto o silêncio, isso me causa uma sensação de solidão) e estar sempre falando com jovens me faz bem, sinônimo de vida, alegria, continuidade...
É por tudo isso que sou professora.
Hoje leciono a disciplina de História na Escola de Educação Básica Cacilda Guimarães, em Vidal Ramos, onde tenho uma carga horária de 60 horas semanais (efetiva)."
Professora: Mônica Kratz Popenga
Formação: Biologia
Instituição: Universidade do Contestado – UNC
Numero da Matricula: 302319-02-1
Mafra SC - 2005
"Escolhi essa profissão porque ser bióloga é aprender a viver, é aprender que a vida é muito mais do que nós mesmo.
Tem muitas coisas a nossa volta que só um olhar de bióloga percebe.
Mas o maior desafio a uma bióloga é mostrar esse lado da vida, ensinar aos outros o quanto de vida há a nossa volta...
Biologia para mim não é apenas uma profissão e sim uma opção de vida, um jeito melhor de se viver. Ser bióloga é amar verdadeiramente os seres que habitam o nosso planeta."
Fábio Sidney Thiesen
Professora: Wanusa Aparecida Scheimann
Formação: Licenciatura Plena e Bacharelado em História
Especialização: Gestão Escolar
Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
"Comecei a trabalhar ainda muito jovem com 16 anos no município de Leoberto Leal, lecionando como professora substituta quando algum professor entrava em licença, então, sem perceber estava adquirindo um gosto maior por aquilo que estava aprendendo a fazer. Então não posso dizer que “escolhi” ser professora, na verdade foi uma consequência e quando me dei conta percebi que era o que eu realmente sabia fazer e fazia com satisfação.
Gosto de estar em contato com as pessoas (não suporto o silêncio, isso me causa uma sensação de solidão) e estar sempre falando com jovens me faz bem, sinônimo de vida, alegria, continuidade...
É por tudo isso que sou professora.
Hoje leciono a disciplina de História na Escola de Educação Básica Cacilda Guimarães, em Vidal Ramos, onde tenho uma carga horária de 60 horas semanais (efetiva)."
Professora: Mônica Kratz Popenga
Formação: Biologia
Instituição: Universidade do Contestado – UNC
Numero da Matricula: 302319-02-1
Mafra SC - 2005
"Escolhi essa profissão porque ser bióloga é aprender a viver, é aprender que a vida é muito mais do que nós mesmo.
Tem muitas coisas a nossa volta que só um olhar de bióloga percebe.
Mas o maior desafio a uma bióloga é mostrar esse lado da vida, ensinar aos outros o quanto de vida há a nossa volta...
Biologia para mim não é apenas uma profissão e sim uma opção de vida, um jeito melhor de se viver. Ser bióloga é amar verdadeiramente os seres que habitam o nosso planeta."
Fábio Sidney Thiesen
Analista de sistemas, assessor de comunicação de poderes públicos, editor chefe de redação e editoração de jornal impresso e professor orientador da sala informatizada.
"Gostar do que se faz é meio caminho para o sucesso e a felicidade. É importante, ainda, aliar dedicação e humildade para buscar novos conhecimentos específicos para a área escolhida em cursos, congressos, livros técnicos e legislações. Por fim, é imperativo valorizar o trabalho em equipe multiprofissional e ser pró-ativo.
Não há receita para o sucesso! Mas, além da oportunidade, uma dica: ter sucesso na profissão é exercer as atividades com amor, dedicação e determinação. Mercado de trabalho há para aqueles que assim exercem a sua profissão e que buscam um diferencial e inovação no seu campo de atuação.
Portanto, 'O segredo do sucesso é você fazer o que gosta e gostar do que faz!' Em todas as áreas que atuo profissionalmente como: professor orientador da sala informatizada; analista de sistemas; assessor de comunicação de poderes públicos (executivo e legislativo) e editor chefe de redação e editoração de jornal impresso é exatamente isto que mais levo em consideração."
Professora: Marli Terezinha Dechering
Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Formação: Pedagogia
Especialização: Pós-graduada em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares: Educação Infantil Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Médio pela FACVEST.
Numero da matrícula: 132727-5-01
"Sou professora há 31 anos. Comecei a trabalhar numa escola multiseriada na comunidade de Santa Luiza – 20 horas semanais. Atualmente estou lecionando na Escola de Educação Básica Cacilda Guimarães. No período matutino atendo na sala do SAEDE, alunos com deficiência auditiva (DA) e com deficiência mental leve (DM), no período vespertino leciono para 1° e 2º ano do Ensino Fundamental. E no período noturno, trabalho ainda com Alfabetização de Jovens e Adultos no CEJA.
Meu sonho desde menina foi ser professora. Ao optar por essa profissão levei em consideração a chance de poder fazer algo que eu gostasse e que me realizaria.
Quando comecei a dar aula, já tinha certeza que estava fazendo aquilo que eu mais sei fazer até hoje.
É muito gratificante poder olhar para as crianças e em cada rostinho ver um sorriso, receber um abraço, um carinho e ouvir delas: “Eu te amo professora”. Amo as crianças e por isso gosto do que faço, valorizo a minha profissão, e tenho imenso orgulho de ser professora."
Não há receita para o sucesso! Mas, além da oportunidade, uma dica: ter sucesso na profissão é exercer as atividades com amor, dedicação e determinação. Mercado de trabalho há para aqueles que assim exercem a sua profissão e que buscam um diferencial e inovação no seu campo de atuação.
Portanto, 'O segredo do sucesso é você fazer o que gosta e gostar do que faz!' Em todas as áreas que atuo profissionalmente como: professor orientador da sala informatizada; analista de sistemas; assessor de comunicação de poderes públicos (executivo e legislativo) e editor chefe de redação e editoração de jornal impresso é exatamente isto que mais levo em consideração."
Professora: Marli Terezinha Dechering
Instituição: Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC
Formação: Pedagogia
Especialização: Pós-graduada em Práticas Pedagógicas Interdisciplinares: Educação Infantil Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Médio pela FACVEST.
Numero da matrícula: 132727-5-01
"Sou professora há 31 anos. Comecei a trabalhar numa escola multiseriada na comunidade de Santa Luiza – 20 horas semanais. Atualmente estou lecionando na Escola de Educação Básica Cacilda Guimarães. No período matutino atendo na sala do SAEDE, alunos com deficiência auditiva (DA) e com deficiência mental leve (DM), no período vespertino leciono para 1° e 2º ano do Ensino Fundamental. E no período noturno, trabalho ainda com Alfabetização de Jovens e Adultos no CEJA.
Meu sonho desde menina foi ser professora. Ao optar por essa profissão levei em consideração a chance de poder fazer algo que eu gostasse e que me realizaria.
Quando comecei a dar aula, já tinha certeza que estava fazendo aquilo que eu mais sei fazer até hoje.
É muito gratificante poder olhar para as crianças e em cada rostinho ver um sorriso, receber um abraço, um carinho e ouvir delas: “Eu te amo professora”. Amo as crianças e por isso gosto do que faço, valorizo a minha profissão, e tenho imenso orgulho de ser professora."
Links interessantes
Mundo Vestibular, Como escolher sua Profissão http://www.mundovestibular.com.br/articles/155/1/Como-Escolher-sua-Profissao/Paacutegina1.html
VEJA, abril. Profissão
http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_064.html
Sthepen Kanitz, PROFISSÃO.
http://www.kanitz.com.br/veja/profissao.asp
Mundo Vestibular, Como escolher sua Profissão http://www.mundovestibular.com.br/articles/155/1/Como-Escolher-sua-Profissao/Paacutegina1.html
VEJA, abril. Profissão
http://veja.abril.com.br/especiais/jovens_2003/p_064.html
Sthepen Kanitz, PROFISSÃO.
http://www.kanitz.com.br/veja/profissao.asp
Oi, aqui é a Maísa, representando a Equipe EEMAK - Unidos pelo Conhecimento.
O post ficou bem bolado e os depoimentos ficaram muito legais.
Parabéns.
Abraços
Obrigado
Há em cada um de nós uma vocação e um dom. Todos temos muitos dons, como, por exemplo, facilidade em tocar instrumentos musicais, ou em cálculos matemáticos, e outros. Porém, outra coisa é nossa pessoal vocação - uma direção de compromissos que o íntimo nos convoca a cumprir como uma necessidade vital, uma tendência e inclinação que se abandonada a pessoa perde o sentido da sua vida. Não podemos ou deveríamos gastar nosso tempo e energia com alguns de nossos dons, abandonando o essencial: nossa vocação íntima e intransferível que nos define individualmente.
Will Goya - Filósofo clínico
www.willgoya.com